A malva (Malva Sylvestris) cultivada como planta ornamental, por
conta de suas belas flores, é originária da Europa e, além do seu uso na
fitoterapia, a planta é usada como hortaliça desde o século VIII a.C. Das
plantas chamadas popularmente de”malva”, existem umas 30 espécies e é necessário
algum cuidado com as confusões, pois as finalidades medicinais de algumas
malvas são diferentes.
As flores da malva são bastante consumidas nos países europeus, inclusive
quando secas, são mais consumidas do que as folhas.
Essa planta, comummente usada na medicina popular no Brasil, possui
substâncias como taninos, mucilagens e óleos essenciais que são responsáveis por
suas propriedades calmantes, laxativas e emolientes. Na época
renascentista, na Itália, era usada como cura de todos os males, inclusive nos
conventos, suas flores eram usadas em um chá, como um calmante das “paixões”.
Na antiguidade também era usada, em forma de uma poção à base de sumo da
planta, para dar disposição durante todo o dia, Carlos Magno gostava de ter
essa planta em seus jardins imperiais e, os gregos, tinham-na como sagrada,
imaginavam que a malva libertava o espírito da escravidão.
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