Da sua família, fazem também
parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, além de algumas espécies não comestíveis.
Originário das Américas Central e do Sul, era amplamente cultivado e consumido
pelos povos pré-colombianos, sendo atualmente cultivado e consumido em
todo o mundo.
A maioria dos botânicos
atribui a origem do cultivo e do consumo (e mesmo a seleção genética) do tomate
como alimento à civilização
Inca do antigo Peru.
O consumo do tomate é recomendado pelos nutricionistas por ser um alimento rico em licopeno (média de 3,31 miligramas em
cem gramas), vitaminas do complexo A e complexo B e minerais importantes, como o fósforo e o potássio, além de ácido fólico, cálcio e frutose. Quanto mais maduro, maior a concentração desses
nutrientes.
O tomate é composto principalmente de água, possuindo,
aproximadamente, catorze calorias em cem gramas, somente.
Alguns estudos comprovam sua influência positiva no
tratamento de câncro, pois o licopeno, pigmento que dá cor ao
tomate, é considerado eficiente na prevenção do cancro e no fortalecimento do
sistema imunológico.
Licopeno é uma substância carotenóide que dá a cor
avermelhada ao tomate, melancia, entre outros alimentos.
É um antioxidante que, quando absorvido
pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais
livres.
Os radicais livres são produzidos durante
funções normais do corpo humano, como respiração e atividade física.
Também são formados como resultado do
hábito de fumar, superexposição ao sol, poluição do ar e stress. São
altamente reativos e, se não controlados, podem danificar as moléculas importantes das células saudáveis do corpo
humano.
Isso pode contribuir para o desenvolvimento
de várias doenças, como cancro e doenças cardiovasculares.
É um alimento pouco calórico, com seus
efeitos antioxidantes, fonte de fibras e bem utilizado na culinária pela sua cor,
melhorando a aparência e o sabor dos pratos.
O tomate é matéria prima que pode entrar em
diversas refeições. Quanto maior a concentração de tomate em uma receita, maior
o teor de licopeno e os benefícios por ele proporcionados.
A absorção do licopeno é maior quando o
alimento em questão é cozido, pois o rompimento das paredes celulares facilita
o contato deste com a mucosa intestinal.
O licopeno da melancia e do mamão é muito biodisponível
(em torno de 60%), enquanto o do tomate cru está em 13%, contra 70% do mesmo
quando cozido. Assim sendo, alimentos como a massa e o molho de tomate são
ótimas fontes desse antioxidante valioso e barato.
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