Com um chá me confesso…


O chá, sempre presente, tornou-se remédio santo, catártico para quase tudo aquilo que possa abalar a nossa harmonia, desde o físico ao mental.

Não se admirem amigos, lembremo-nos que o chá é seiva da mãe terra. Citando Edward Bach:
“A acção das plantas é elevar a nossa vibração e abrir os canais espirituais inundando a nossa natureza com a virtude. Como uma música bonita elas conseguem elevar a nossa natureza e trazer a inspiração que nos aproxima da nossa alma e através desse mesmo mecanismo são capazes de nos proporcionar paz, diluindo todos os nossos sofrimentos”
Num Outono disfarçado pelas altas temperaturas, o chá marca a pauta do tempo, dos projectos que se retomam, do desejo da chuva purificadora, do conforto dos aromas das colheitas, da lembrança mais premente de quem não mais fará parte de nossas vidas.
E comprovadamente, o chá aproxima-nos dos sentires da nossa alma, com os pés na terra, mondando as lembranças, o chá tudo cura, até a saudade.
A minha gratidão à dádiva de todas as plantas das quais extraímos os chás.

Maria Adelina


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